M V Izquierdo

O Lado Esquerdo dos Blogs ou Aquele Blog Que Tem a Tal da Sacadinha...

Pesquisar neste blog

Translate

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Luzes desta estrela.

Apesar do tom romântico, o poema nasceu de uma frase que me veio há muito tempo, e, há pouco, me convenci de que um conto não se encaixava à ela, mas um poema, sim. A frase de que falei está por aí, não em sua totalidade, mas jogada. Esta não é a forma definitiva deste poema, mas um início; tenho grandes ambições para ela.

Luzes desta estrela

Mas que estrelinha pequenina
Esta que o Céu agorinha deixou
Veio à Vida brilhar mais perto
Daquela que sem saber a desejou

Mas que estrela pequenina
Esta que o Céu nos mandou
Veio voando de rumo certo
Era pequeno o alvo dela, mas o acertou

Mas que estrela pequenina
Esta que o Céu não nos negou
Enegreceu de saudades e choveu
Só para nos esconder que chorou

O Céu, orgulhoso como era
Não deixou o dia amanhecer
Segurou a noite com os dedos
Temeroso da sua estrelinha se perder

Mas viu Ele que que aquilo era um anjo
E que nada mais poderia fazer
Deixou sua estrela com uma menina
Para ela dar à Luz da estrela o seu amanhecer

Agora, aquilo que era estrela tem Vida!
Para das alegrias da Vida padecer
Brilhar de dia e a toda hora
Nos braços daquela que a fez nascer

Com tudo isso a Vida tomou nova importância
Nada ela pode deixar de oferecer
Para quem descobre o brilho infinito
O Brilho da estrelinha que nos ensina todo dia a viver

Que Clara seja nesta Vida
Tão Clara quanto puder
Que Clara lhe seja o alegre amanhecer
Ao Claro eterno, a Clara Virtude de Nascer

Decicado à Maria Clara, a Clarinha, filha da Samara, de 3 meses de idade.

Nenhum comentário: