Eu não sou remédio para a sua insegurança e carência. Sou somente paliativo, como seus antigos namorados, cigarros, álcool e drogas. O que provoco em você é de rápida e intensa duração, deixando, após passado o meu efeito, gosto ruim na boca, tendo de volta os seus desconcertados sintomas, agora mais violentos. Deixando-a mais necessitada de mim, e mais, e mais, e mais cigarros e mais namorados.
Ao infinito da insegurança e da carência.
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