Há um tempo atrás, eu produzi uma matéria sobre sobre a Galeria do Rock.
Tive o prazer de conhecer o Toninho da Galeria, um administrador/sociólogo/psicólogo, que alavancou a Galeria há alguns anos.
Ele explica que tudo nela é pensado: o estilo amarelado do piso e o ar de vintage do ambiente são propositais: o lugar tem uma intensa faxina e nada ali é mal cuidado.
A iluminação é quente e preenche todos os espaços. Não deixa muitas sombras. Tudo para criar um clima nostálgico, quase sépia.
A Galeira do Rock é associado a um rito de passagem: muitos pais levam seus filhos nela. Para aqueles, é como se passassem um ensinamento.
A Galeria, conceitualmente, não é tida como um centro comercial, mas como um espaço cultural e ideológico: lá, você preza pelo seu estilo e forma de pensar. Faz a sua tatuagem, compra a camisa da sua banda, alarga sua orelha.
Na Galeria, é absolutamente incomum atritos e brigas. Punk's e skinheads se esbarram lá com frequência, por exemplo.
E quando o Toninho ouve dizerem que o centro é perigoso, e que se deve ter cuidado na hora de andar na Galeria, ele arremata: "É verdade! Não venha, é perigoso mesmo". Porque nada sobrevive no mundo do Rock se não tiver um bom e terrível mito ao seu redor.
A Galeria é sensacional!
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