Ontem, no bar, o rosto de minha namorada, de 5 em 5 minutos, ganhava uma coloração diferente.
Seu tom de pele era investida de tons que tendiam ao azul.
Era um estranho luzeiro de comunicação, que brotava de suas mãos.
Ela ficava estranhamente banhada de uma radioatividade luminosa, hipnotizada, imersa no oceano de fachos azuis.
Eu, desorganizado por aquela imagem, esfreguei meus olhos e gritei:
"SAI DO FACEBOOK!"
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