Minha professora de cálculo, da faculdade, argumentou que
matematicamente minha existência é "um trem que parte da estação
Armentino, numa velocidade escalar constante de 150 km/h. Se no mesmo momento
uma calibre 12 for disparada na direção oposta, numa velocidade escalar de 60
km/h, qual o tamanho do rombo na sua cabeça?"
Eu disse que não sabia.
Ela respondeu "A estação Armentino não existe. Seria um
desperdício de bala, seu inútil"
As coisas não andam bem também no amor.
Semana passada, uma linda mulher, de cabelos curtos, pernas
grandes e grossas e busto protuberante me deu bola. Olhou para mim como nenhuma
mulher já olhou. Pena que ela era um homem.
Isso me deixaria confuso na hora de saber quem paga a conta do
restaurante. Preferi não trazer maiores pertubações para minha cabeça.
O suicídio sorri para mim. E ninguém nunca sorri para mim.
Apesar de tudo, continuo caminhando. Meu uninho 98 me deixou na
mão, novamente.
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