Ual! A Virada Cultural é incrível. Andar com despreocupação pelo centro velho às três horas da madrugada não é sempre possível.
Mas é claro que tem o lado bizarro e amedrontador!
Por exemplo, uma hora vi um grupo de meninas cantando Parabéns pra Você para uma garrafa de vodca!? Até entenderia o entusiasmo se a garrafa não fosse Balalaika. Injustificável.
Briga? Vi um monte! Caras ensanguentados. Valentões sem camisa encarando outros valentões sem camisa... Quase tão legal quanto ver a apresentação de Luta Livre! Que show, que show.
Mas tinha a alegria, o astral incrível daquela noite estrelada! Os jovens se amando no meio da rua... “amando” é eufemismo, claro.
Num determinado momento, vi uma garota meditando bem numa travessa, num impressionante estado de nirvana. Me perguntava “o que será que ela tomou?” A resposta era evidente “a Balalaika, é claro”.
Pedimos mapas emprestados, fizemos amigos, encontramos amigos. A Virada é assim, da pá Virada.
Um comentário:
Quem bebe balalaika faz coisas injustificaveis.Aliás, quem bebe deve rezar pelo que vem pela frente.
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