Paulista, fila do cinema. Tudo normal, até que olho para trás. Uau, o Laerte! O cartunista, sabe? Tive um flash da primeira vez que o vi, há três anos atrás, e acabei criando uma situação meio incômoda:
“Você acha que o estilo do traço dos cartunistas brasileiros é meio malandro?”
Pergunta meio improvisada, porque era o LAERTE, precisava falar alguma coisa. Nem que fosse idiota, como realmente foi.
Ele ficou bravo, falou que não. Que malandro pra ele era vagabundo! O que é isso, %#@?!
Bravo, mas nem tanto. Deixou que tirasse uma foto.
E agora vejo o cara na fila do cinema, três anos depois. Mas... não exatamente um cara. É uma mulher. Mas é o Laerte.
De cabelos compridos, vestido, brincos, batom (espera, tem mais), uma colônia feminina doce pra burro, e as unhas dos pés muito bem pintadas também, enfiadas numa sandalinha.
Surpreendente como as coisas mudam com o tempo.
Fiquei com vontade de tirar uma nova foto com ele, pra marcar o “antes e o depois” da transformação, mas me contive. Tive receio de mandar outra pergunta idiota. Agora seria muito mais fácil do que foi há três anos.
Grande Larte!
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