Cafeína é um caso sério. O sentimento de poder, a euforia e a alta na libido, são alguns dos sintomas que desejaríamos que a cafeína proporcionasse. Que nada! Te deixa mais alerta só, com dentes pretos e uma dificuldade de dormir tremenda.
Mas li num artigo que estudos recentes mostram que a cafeína vicia, sim; como qualquer outra droga natural, tipo xarope de maracujá e mel de saquinho.
Estudos com cobaias foram feitas para comprovação da teoria.
Estudante do sexto semestre de comunicação, Lucas, cobaia humana número 32, recebeu doses quase que letais de cafeína, e foi observado como reagia à droga. Perdeu peso, pelo e começou a roer a própria pele, reação característica do estresse, causado pela soma da composição química ao período de provas semestrais.
Numa reavaliação posterior, perceberam que a cafeína não influenciou nos sintomas.
Lucas foi reinserido ao convívio social, após semanas preso a laboratórios químicos e a cybercafés, para experiências de olhares mais antropológicos.
Na primeira semana, consumidor assíduo das máquinas de café, Lucas melhorou seu network e até conheceu uma moça muito simpática, com quem manteve relações casuais, até o bip da máquina.
Já na segunda/ terceira semana, foi observado também um consumo da droga fora do horário de trabalho. Isso equivale, em teoria, a embriagar-se fora do horário do boteco (primeiro traço de dependência).
Na quarta semana, as mãos tremiam, os pés mal sustentavam o corpo, o olhar, o olhar!... como descreveram aquele olhar? Era meio incerto: foi percebido que sua atenção era tão focada quanto a de um peixe dourado.
E assim foi comprovado que a cafeína, sim, deixa... opa. Cinco horas, pausa pro café.
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